Estas conclusões derivam de uma análise minuciosa conduzida pela Close-Up International, destacando as transações realizadas entre laboratórios e farmácias ao longo do último ano. Um total impressionante de 7,8 bilhões de unidades foi comercializado durante este período.
Varejo farmacêutico responde por 2/3 da venda de medicamentos
O varejo farmacêutico reafirma sua posição como o canal primário de vendas da indústria, superando o mercado hospitalar. Das transações avaliadas em R$ 211,5 bilhões até dezembro, 65,2% foram direcionadas para farmácias e drogarias.
Apesar de ainda manter uma fatia significativa do mercado, observou-se uma ligeira diminuição de 1,8% em comparação com o mesmo período de 2022, com um aumento notável na demanda do mercado institucional.
Preço foi principal motor para avanço
O aumento de 10,5% registrado no varejo farmacêutico foi impulsionado principalmente pelos preços, com um incremento de 8,5%. Por outro lado, houve um leve declínio de 0,3% no volume de itens comprados.
Os medicamentos isentos de prescrição (MIPs) seguiram uma tendência semelhante. Com um aumento de 9,4% nos preços, superando a média geral de 8,5%, a demanda por esses itens diminuiu 7,8% durante o período analisado.
Categorias que mais ganharam peso
A categoria de não medicamentos foi a que registrou o maior crescimento no varejo farmacêutico, com um aumento de 14,1% até dezembro de 2023, alcançando um total de R$ 43,4 bilhões em vendas.
A participação desse segmento no faturamento geral aumentou dois pontos percentuais desde 2019, representando atualmente 31% do total de receitas.
Em termos de volume de vendas, os genéricos consolidaram sua posição no mercado com um aumento de 5,8%, enquanto os MIPs, produtos exclusivos e de troca enfrentaram uma redução de 6,4%, 1,5% e 4,7%, respectivamente.